domingo, 29 de dezembro de 2013

XadrezComJ VS Web (Sacrifício de Torre)

Entre erros e acertos, tanto meu quanto de meu adversário, um sacrifício que me garantiu a vitória.

"A grandeza exige sacrifícios." (Friedrich Schiller)

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

(Aula 9) Muita Sede ao Pote

O que fazer quando tudo começa a dar errado?

Se você já passou por isso com certeza entende bem as complicações:
Tensão, estresse, raiva, pânico, preocupação, desânimo, aquela sensação de estar encurralado, etc.

Pessoalmente eu tento me manter calmo, prever os problemas, arriscar pouco e me poupar de problemas, porém às vezes cometo deslizes como todo ser humano. Nesses casos minha sugestão é que seja analítico do início ao fim e aproveite os problemas como uma oportunidade de jogar xadrez no tabuleiro da vida.

Vou narrar rapidamente um fato cotidiano que ocorreu comigo, algo bem semelhante ao que normalmente encontramos no tabuleiro, ou seja, tensão.

Era véspera de feriado, estava eu indo para casa depois de um dia comum de trabalho, estava muito quente e o sol torturava.

Até ali tudo sobre controle e meu dia havia sido bem tranquilo.

Estava no semáforo, o sinal abre, e claro, não via a hora de chegar em casa, ver minha esposa, filha e tomar um belo banho.

Chega minha vez na fila do trânsito, semáforo fica amarelo, acelerei o carro confiante e o carro a minha frente acelerou também, olhei para meu lado esquerdo para não tomar uma fechada, quando olho para frente o condutor que parecia que iria aproveitar o sinal amarelo não aproveitou, ficou inseguro, freou. Adivinha?

Crash!!! Bati o carro!

E ai, o que fazer?
Qual seu próximo movimento?

Next move!

De fato algo bem chato, várias questões podem surgir nesse momento:

  • Será que quebrou o carro?
  • Será que alguém se machucou?
  • Será que vou gastar muito dinheiro?
  • Será que o condutor é compreensivo?
  • Será?
  • Será?...
Vale lembrar que desespero, raiva e choradeira não ajudam nesses momentos!

A vida quer jogar e solicita imediatamente sua presença. Tabuleiro armado é hora de jogar xadrez.

Fight!

Revendo o fato:
Fiquei ansioso e cometi um erro grave, bati o carro. Foi como levar um xeque da vida!
Hora de respirar fundo, computar as perdas, assumir o prejuízo e ver o que é possível fazer, ou seja, achar a melhor solução possível.

Antes de tudo, é bom frisar o seguinte:

No xadrez temos regras claras, não adiantaria nada imaginar uma solução onde o cavalo anda em diagonal, por exemplo, é preciso ser coerente. Já na vida existem as regras legais, ou seja, o que a lei determina, além das regras pessoais de cada um. Honestidade, por exemplo, é a minha regra pessoal, então bater no carro de alguém e não assumir o prejuízo não faz parte de minha índole. Não deveria fazer parte da índole de ninguém.

Posso afirmar com tranquilidade que tirar o que é do outro, dar calote ou não assumir suas dívidas só serve para acelerar o seu fracasso e te distanciar de uma vida equilibrada, próspera e positiva. A trapaça é a jogada dos tolos.

Esse era um prejuízo que na minha cabeça já assumi como certo. O raciocínio é simples: Se quebrei eu pago e fim de papo!

Porém, por sorte e por incrível que pareça não aconteceu nada com o automóvel que bati. Já o meu foi danificado, entortou a barra de direção. Aqui até fiquei feliz, o prejuízo não seria tão grande, foi mais como perder um ou dois peões, ou seja, ainda estava no jogo.

E a vida fez sua próxima jogada...

Outra dificuldade, horário de pico, carros buzinando, condutores sem paciência e eu com muito sacrifício, pisca alerta ligado, consegui levar meu carro até uma rua que tinha, a princípio, várias mecânicas.
Mais um ponto para mim, consegui economizar no guincho. Foi como livrar o meu Rei do xeque.

E a vida faz mais uma bela jogada...

Para "ajudar", as mecânicas estavam fechadas, o expediente estava encerrado, porém me lembrei de uma mecânica e resolvi arriscar. Chegando vi que o dono da mecânica estava no local, conversei com ele e me ajudou prontamente. No xadrez às vezes é necessário assumir riscos, mas claro, riscos calculados, a todo o momento a balança do “custo benefício” deve estar presente em cada movimento que fazemos.

Senti que estava ganhando posição, começando a reverter o jogo!

Deixei o carro na mecânica e fui de ônibus para casa.

Fim de jogo.

Foi como estar pressionado, enfrentando um oponente bem mais forte, muitas baixas, xeque mate iminente e numa jogada de mestre, fria e calculada, cravar o empate.

Levantar da mesa da vida de cabeça erguida, sabendo que jogou o jogo com honestidade, como um homem de verdade, não tem preço.

Esse é apenas um dos milhares de incidentes que podem ocorrer na vida de qualquer um.
O mais importante é manter a calma, parar de imaginar bobagens e ser racional.

No jogo abaixo ocorreu algo parecido, eu estava cansado, cometi erros bobos e fiquei pressionado pelo adversário.

O xeque-mate parecia próximo, mas o inesperado acontece... uma inestimável lição para mim e meu adversário.

"Aquele que tiver paciência terá o que deseja." (Benjamim Franklin)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

(Aula 8) Controle Central

Era uma vez...

Trimmmm! Trimmmm!

Toca o sinal e Joãozinho sai correndo faminto para mais um intervalo, abre sua lancheira desesperadamente, parece que não come a dias. Sua mãe não o desapontou, é um belo lanche de presunto com queijo, que delícia!

Quando vai dar a primeira mordida eis que surge em sua frente desfilando como um anjo a sua amada, que linda é a Maria, Joãozinho até esquece sua fome e em transe viaja em seus pensamentos. Como seria bom namorar Maria.

Maria é alegre, sempre cercada pelos garotos mais populares da escola, e João pensa:

_ Esse mundo não é justo.

Porém Joãozinho como um bom jogador de xadrez que é, analisa a situação de forma mais racional e pragmática e pensa:

_ E se eu imaginar que a Maria é meu objetivo, ela seria o Rei que devo capturar e a escola é o tabuleiro e esses garotos que a cercam são as peças adversárias... Qual seria meu próximo movimento? Preciso pensar em um lance à moda Kasparov e Maria será minha.

Joãozinho continua pensando e formula sua grande teoria:

_ Aprendi que o segredo esta em dominar o centro, talvez eu devesse me posicionar melhor, aparecer e mostrar que sou interessante, inteligente e divertido. Assim dominaria o centro das atenções de Maria e nessa posição teria uma visão privilegiada sobre os pontos fortes e fracos de meus concorrentes. Poderia facilmente mostrar minhas qualidades e antecipar todos os movimentos, essa será minha estratégia. Sou um gênio!

É isso ai, Joãozinho criou coragem e esta confiante. Ninguém segura esse garoto!

E lá esta Maria rindo e conversando. Quando de repente ela olha para o lado e observa Joãozinho se aproximando. Joãozinho percebe que ela fitou o olhar e ganha moral.

_ Chegou a hora de arrasar!

Quando esta se aproximando seu amigo Timóteo grita:

_ Fala aê Brow!

Joãozinho olha seu brother e o cumprimenta a distância.

_ Olha Joãozinho!

Mas que azar meu amigo! Não observou que a sua frente havia uma casca de banana...?

Escorrega o pé direito, da uma cambalhota e cai sentado na poça d’água. O mico do ano, de galã a palhaço de circo. Que destino cruel. Joãozinho não merecia isso.

Maria e todos seus amigos caem na risada, é show de gargalhadas hahaha kkkk hauauashua hahaha.

O sinal toca e é hora de voltar à sala de aula.

Moral da história...

Como na vida, no xadrez não é possível prever todos os lances, portanto, não subestime seu adversário e esteja atento aos imprevistos, é importante ter um plano B ou reunir-se de táticas que te permita formular rapidamente uma solução plausível.

De qualquer forma Joãozinho estava no caminho certo no que diz respeito ao xadrez, dominar o centro do tabuleiro é uma ótima estratégia de combate, já que permite reduzir a mobilidade das peças adversárias, pressionar de forma mais eficiente, dividir o território do oponente e possibilitar ataques alternados aos flancos inimigos.

No vídeo abaixo discutirei um pouco mais sobre formas de se dominar o centro e adquirir vantagem no jogo.

"Um homem esperto cria mais oportunidades do que encontra." (Francis Bacon)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

(Aula 7) Jogue com objetividade

Se alguém me perguntasse: O que é preciso para se conquistar algo na vida?

Dentre as qualidades necessárias, com certeza foco e objetividade eu colocaria no topo da lista.

As pessoas desejam muitas coisas, querem passar no vestibular, concurso, querem um carro do ano, arrumar um trabalho melhor, casar, namorar, etc. Por que então elas não focam em ações que as levam de encontro aos seus desejos?

Por exemplo, se quero passar no vestibular então devo estudar, devo comprar bons livros, etc., se quero arrumar um bom emprego vou me qualificar e vou procurar um emprego melhor, etc. Porém é comum observar as pessoas fazendo completamente o contrário daquilo que as deixaria mais próxima de seus sonhos.

A pessoa quer um bom emprego, mas não estuda, quer um carro do ano, mas não trabalha, quer ser querido por todos mas só sabe aborrecer, quer um(a) namorado(a), mas não se preocupa em ser uma pessoa atraente, quer ser inteligente, mas não preenche seu cérebro com boas ideias, quer ser rico, mas só pensa em pobreza ou pensa em coisas negativas, quer ser saudável, mas fuma e bebe, etc...

É claro que se fizermos coisas que não estão em harmonia com aquilo que queremos, matematicamente falando, as chances de conseguir o que se quer diminui drasticamente.

Como na vida, no xadrez é igual. O grande objetivo do jogo é o xeque-mate, não se pode perder esse objetivo da mente. Claro que as oportunidades que possam surgir devem ser aproveitadas, mas se isso irá te tirar do objetivo final deve-se ponderar sobre a importância de tal jogada.

Já assisti muitos jogos de xadrez que o jogador se preocupa em torturar o adversário pegando todas as suas peças e de repente, um único vacilo, acaba por perder ou empatar o jogo. Esse é um tipo claro de jogador que não tem foco e objetividade.

Nós seres humanos parecemos ter uma tendência natural para se deixar ser seduzido por coisas irrelevantes, durante o jogo temos que tentar frear essas vontades e inclusive usar essa característica a nosso favor.

Embora seja um jogo que valoriza muito a lógica, ainda assim temos as emoções mescladas com nossas ações e fazendo muitas vezes nos distanciar daquilo que queremos, que é ganhar o jogo.

Lembre-se disso durantes seus jogos: Estou agindo assim por que é o melhor a se fazer para atingir meu objetivo ou estou agindo assim para saciar outro desejo paralelo que não é essencial?

Quando não somos objetivos durante o jogo corremos o grande risco de dar tempo ao adversário e cada vez mais nos distanciamos do xeque-mate.

"A percepção é forte e a visão é fraca. Em estratégia, é importante ver o que está distante como se estivesse próximo e ter uma visão distanciada do que está próximo." (Miyamoto Musashi)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

(Aula 6) A arte de saber quando trocar peças

Pense no seguinte:

O Sr. Fulano tinha o sonho de montar uma pastelaria. Um dia com muito esforço consegue com suas economias dar andamento ao seu projeto. Eis que surge na Rua 10 a pastelaria "Império do Pastel da Família Fulano".

O dinheiro entrando, muitos clientes, tudo dando certo, indo de vento em popa e o sonho de ficar rico cada vez mais próximo. Que maravilha, como é bom quando tudo da certo!

Um belo dia, no mesmo quarteirão da pastelaria do Sr. Fulano surge uma placa, "Em breve McCiclano". Nesse momento o Sr. Fulano fica um pouco tenso, preocupado, mas ao mesmo tempo ele pensa:
Todos amam os pasteis da família Fulano, não tenho com que me preocupar!

Dois meses depois é inaugurado o McCiclano, a surpresa, uma mega lanchonete de uma grande franquia. Fazem pasteis, lanches, tem sorvetes, sucos exóticos, música ambiente, etc.

Em pouco tempo o Sr. Fulano vê seus clientes sumindo e o pânico bate a porta. E agora?

O Sr Fulano cometeu vários erros, dentre eles podemos citar:

  • Subestimou seu concorrente
  • Não planejou estratégias para uma possível competição de mercado
  • Se acomodou
  • Excesso de confiança
  • ...
Ok, foram vários erros, mas como podemos ajudar o Sr. Fulano? Alguma ideia?

Soluções:

Vender seus bens ou pedir um empréstimo ao banco para tentar melhorar seu negócio e competir com o McCiclano?
Tentar vender seu negócio para o McCiclano?
Fechar seu negócio e buscar outro local com menos concorrência?
Mudar de ramo?

Problemas e mais problemas, muitas questões, não acha?

No xadrez também podemos ter várias questões difíceis e muito parecidas com essa. Saber qual é a melhor alternativa é difícil, só nos resta ouvir a voz da razão e testar.

Se cometemos um erro na abertura, como tratar esse erro?
Se estamos sendo pressionados, que postura tomar?
Se o oponente esta mais forte em certa posição, o que fazer?
Se alguma perda é inevitável, vale a pena investir recursos?

A melhor solução para essas singelas perguntas pode diferenciar um mestre do aprendiz. Soluções, técnicas a se empregar, a lógica, a criatividade, a experiência, use tudo que tem e tente tomar a melhor decisão. No xadrez você é o Rei e o seu império depende de sua capacidade de decidir e resolver problemas com sabedoria.

Aproveite seu tabuleiro de xadrez para tentar resolver os problemas com criatividade, imagine que o tabuleiro é uma arena em que os problemas da realidade podem ser simulados e testados. A lógica usada no xadrez é muito parecida ou até igual a lógica utilizada na vida.

Vida longa ao Rei!

"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..." (Sun Tzu em "A arte da Guerra")

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

(Aula 5) Kasparov VS Deep Blue da IBM - GUERRA DE TITÃS - A importância dos peões

Volto a frisar a importância de não decorar jogadas, mas entendê-las antes de memorizá-las. Sempre digo que dominar o centro é muito importante e isso pode dar a entender que é preciso competir numa luta de vida ou morte o centro do tabuleiro no início do jogo, mas não é bem assim.

O mestre Kasparov nesse jogo deu uma aula de estratégia, abdicando da luta central no início, tomando uma postura mais cautelosa e apostando em fortalecer os flancos e combater pelo centro no ápice do jogo.

Como em toda guerra, decisões difíceis e sacrifícios são necessários, embora não seja o ideal. Porém tais decisões geralmente surpreende o adversário, pois vem ocultado de uma refinada lógica estrategista que a torna quase que invisível a compreensão do inimigo. Kasparov como o gênio que sempre foi, sacrifica sua Torre e escolhe sabiamente o ganho de posição em detrimento do ganho material e vence com maestria.

O computador Deep Blue ajoelha e se rende diante da genialidade de Garry Kasparov e a paz reina novamente.

"A vitória é o principal objetivo na guerra." (Sun Tzu em "A arte da Guerra")

(Aula 4) Saiba jogar com os peões

Nessa vídeo-aula falarei um pouco sobre conceitos de território, centro do tabuleiro e desenvolvimento de peças.

De forma didática pretendo mostrar a importância de ganhar não somente peças do seu adversário, mas também posições, construir trincheiras no território inimigo e expandir o seu território, ou seja, ou seu reino.

O jogo de xadrez pode ser facilmente comparado e complementado com estratégias de guerra, basicamente as peças são os seus soldados e especificamente os peões eu vejo mais como muralhas, postos de vigia e trincheiras. São extremamente importantes como instrumento de suporte.

É necessário tomar cuidado em não ser seduzido pela mágica e inocente ideia de aprender xadrez pela decoreba de jogadas profissionais. O xadrez é muito mais do que um jogo de combinações de peças, aprenda a compreender e relacionar o jogo com a vida e perceberá no jogo um forma de treinar e absorver experiências enriquecedoras.

"Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, alí, ataque com a sua maior força." (Sun Tzu em "A arte da Guerra")

terça-feira, 26 de março de 2013

(Aula 3) Desperdício de Jogadas - Erro Capital

Para ficar mais fácil e didático considerem abertura de jogo como sendo as jogadas iniciais, aquelas que são feitas para desenvolver suas peças rapidamente e proteger seu rei com o roque.

Deve ficar claro para o jogador ou futuro jogador de xadrez que a qualidade na abertura do jogo é essencial para um jogo favorável e que converta em vitória. Claro que não adianta uma abertura de jogo excelente e depois um show de erros.

No jogo abaixo é exemplificado uma situação em que o jogador comete vários erros na abertura e resulta em um jogo desastroso, uma derrota rápida e inevitável.

Veja:

terça-feira, 19 de março de 2013

(Aula 2) Estratégias no xadrez

No jogo abaixo prentendo mostrar algumas estratégias no xadrez que você pode usar para obter vantagens sobre seus oponentes.

São várias dicas que tenho certeza que o ajudará a evoluir mais rapidamente e começar a jogar de forma muito mais inteligente.

Nesse jogo é importante notar alguns aspectos:

  1. A paciência no xadrez é essencial, não se aprece em jogar, faça a jogada quando for necessário
  2. Não desperdice jogadas
  3. Cuidado com armadilhas, dificilmente um adversário mais experiente lhe dará "presentes" durante o jogo
  4. Toda jogada deve ter um objetivo e fazer parte de algum plano
Aproveite para observar o movimento das peças e suas possibilidades. Note como cada peça pode ser articulada para atacar e defender seu Rei

Veja o jogo:

segunda-feira, 11 de março de 2013

(Aula 1) Aprenda a jogar xadrez

O xadrez é um jogo incrível: Estratégias, táticas, um verdadeiro combate mental.
O mais difícil do xadrez eu diria que é medir forças, a vontade de partir para cima com tudo que têm é irresistível, mas infelizmente nem sempre isso é possível, já que a defesa é essencial.

Com o xadrez você aprenderá a desenvolver uma mente mais racional e organizada. Não se surpreenda se começar a resolver com mais facilidade problemas de matemática, física e notar aumento de sua criatividade.

Não é difícil relacionar os problemas do xadrez com os problemas da vida, não tenho dúvidas de que aprender xadrez será no mínimo um excelente exercício mental.

Bom, tentarei oferecer os primeiros passos, vamas lá...

A primeira coisa a se aprender no xadrez, claro, são as peças e seus movimentos.
Temos no xadrez as peças brancas e as peças pretas. Vamos ver as peças de cada jogador e um resumo das regras:

  • 8 Peões
    Cada peão pode saltar somente uma casa por vez e unicamente para frente. Somente para capturar alguma peça do adversário é permitido ao peão andar em diagonal.
    Os peões podem fazer uma jogada peculiar chamada En Passant.
  • 2 Torres
    As torres andam na horizontal ou na vertical quantas casas desejar.
  • 2 Cavalos
    O cavalo anda em L, 3 casas na vertical ou horizontal e 1 casa para o lado. O cavalo é a única peça que pode saltar as peças no tabuleiro.
  • 2 Bispos
    Anda em diagonal. Cada jogador terá um bispo que caminha nas casas brancas e outro nas casas pretas.
  • 1 Dama
    É a peça de ataque mais forte do tabuleiro. Podemos dizer que ela tem o comportamento dos Bispos + Torres, ou seja, anda na horizontal, vertical e diagonal quantas casas quiser.
  • 1 Rei
    Se quiser se comparar a alguma peça do jogo, então você é o rei e deve ser protegido a qualquer custo.
    O rei pode andar somente uma casa por vez para qualquer lado.
Assim eu sei que fica muito abstrato então veja o video abaixo e aprenda rapidamente os conceitos descritos acima.

Complementação

  • Xeque
    Se o Rei tomar 50 xeques seguidos pelo adversário será declarado empate.
  • Repetição de jogadas
    Se os jogadores repetirem a mesma jogada 3 vezes o jogo termina em empate por repetição.
Alguns dizem que no xadrez a melhor defesa é o ataque, cabe a você descobrir